quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

 Oi, 

Não sei como mas esse Blog resiste sem ser alimentado por novas postagens há mais de dez anos.

Então seguindo o conselho da professora de escrita criativa, Natalia Méndez, decidi reativá-lo e tentar compilar o que fica disperso por aí entre facebooks e instagrams.

Vou começar com uma ideia roubada de uma amiga que sigo no facebook, que escreve comentários e críticas sobre filmes e livros que anda lendo nas férias; resenhas aleatórias e sem compromisso, engraçadas (ela é muito engraçada) como quem conversa no bar (já que a pandemia e o fígado não nos tem permitido...). Na verdade ando com a memória ruim demais, nunca tive memória boa para filmes, aliás. Então tenho anotado os filmes que ando assistindo e livros também. Uma amiga disse que faz isso para um dia mostrar à filha. Interessante, no meu caso, faço para mim mesma e minha memória ruim. E talvez também seja de alguma utilidade a alguém.

Fazendo uma digressão sobre a memória, hoje a cabelereira que tem cortado meu cabelo apresentou uma teoria curiosa, sobre a importância de uma memória ancestral. Disse que sua mãe comentou que ela fala coisas que a avó dizia e que, segundo ela, nunca ouvira. Até mesmo com determinadas expressões que não fazem parte de seu vocabulário, mas que são antigas. Luciana, a cabelereira, disse que acha que muito de nosso jeito e de hábitos arraigados e inexplicáveis podem ter a ver com isso. (Conversávamos sobre a mania dos mais velhos de ter dinheiro guardado em casa.) "De alguma forma carregamos essa memória" - ela disse.

Mas agora vou ter que parar porque Milton Nascimento está ao vivo no You Tube.